Se você tem o sonho de escrever um livro, deve se perguntar: Em que pessoa devo escrever a minha história? O que é um PDV? Como empregar os tipos de discurso nas narrativas atuais? Que palavras dão mais força a minha narrativa e quais  enfraquecem a história? E com certeza tem muito mais dúvidas, não é?  

 

O objetivo da oficina é refletir sobre as práticas linguísticas que possibilitam uma narrativa mais envolvente ao leitor, sem torná-la densa e maçante. Afinal, todo romance de sucesso, não importa qual o gênero, tem algo em comum: a emoção. Ela está presente no âmago de cada decisão, ação e palavra do personagem, e tudo isso compõe e conduz a história. 

Temos de ter sempre em mente que, acima de tudo, os leitores recorrem a um livro para ter uma experiência emocional. 
Como seres emocionais, os sentimentos nos impulsionam. E embora possa parecer que a maioria dessas trocas acontece através da conversa, na verdade quase 95% de toda comunicação é não verbal. Mesmo em casos em que procuramos não mostrar os nossos sentimentos, continuamos a enviar mensagens através da linguagem corporal. 

Como escritores, temos que fazer uso de nossas habilidades inatas de observação e transferir o que observamos para a página. 

Para transmitir bem os sentimentos, um escritor deve também utilizar a comunicação não verbal, que pode ser dividida em três elementos: sinais físicos (linguagem corporal e ações), sensações internas (reações viscerais) e respostas mentais (pensamentos).

Torna-se necessário, portanto, empregar a escrita a nosso favor. Fazer uso de elementos que enriquecem a história é ter a certeza de uma obra reconhecida pelo mercado editorial.